Coronavírus na piscina
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias nos seres humanos.
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado podendo, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. São considerados de leves a moderados na contaminação normal, porém, podendo chegar em graves como a síndrome respiratória aguda.
Como o coronavírus é transmitido?
A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo como toque ou aperto de mão e ainda em contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O que devemos fazer para deixar a água da piscina livre desta infecção?
Para assegurarmos a correta higienização da água das piscinas é necessário efetuar filtração diária de 6 a 8 horas e manter os parâmetros de pH em 7,2 a 7,8, alcalinidade total em 100 ppm e cloro entre 2 a 4 ppm.
E fora das piscinas?
Assegure-se de lavar bem as mãos e punhos com bastante água e sabão líquido, evitar o contato social em ambientes com muitas pessoas e consultar o link oficial do Ministério da Saúde https://coronavirus.saude.gov.br/ para tirar as dúvidas sobre o coronavírus.
Maior perigo são as pessoas, não a água, o vírus provavelmente não sobrevive às condições da piscina, mas aglomerações na água apresentam mesmo risco de transmissão fora dela.
Ao mesmo tempo em que os períodos de quarentena se estendem em diferentes regiões, a vontade de diversificar as atividades de lazer e a reabertura de áreas comuns em condomínios, como academias e piscinas, aumenta. Com relação às salas de ginástica, o uso compartilhado de aparelhos para exercícios físicos inviabiliza considerar a retomada neste momento. Por outro lado, fala-se pouco sobre a possibilidade de transmissão do coronavírus pela água.
De acordo com um relatório feito pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC, na sigla em castelhano), a pedido da Secretaria de Estado de Turismo, a água não é um ambiente amigável para o Sars-Cov-2, mas a aglomeração dentro dela tem o mesmo efeito percebido em qualquer outro lugar. O documento foi produzido com base em pesquisas sobre a transmissão do coronavírus.
O relatório pontuou que as soluções desinfetantes das piscinas, como o uso de cloro, deveriam ser suficientes para acabar com o vírus. No mar, a presença de sal e o efeito de diluição do microorganismo são elementos que provavelmente contribuem para uma diminuição da carga viral e a sua inativação. De acordo com o chefe de doenças infecciosas da Escola de Medicina Perelman, da Universidade de Pensilvânia, Ebb Lautenbach, “não há nada inerente sobre a água do oceano ou especialmente a água de piscinas que seja perigoso. O vírus não é transmitido por uma via aquática”.
Contudo, o risco de transmissão de pessoa para pessoa, a principal forma de contaminação pela Covid-19, se mantém em qualquer meio, seja no mar ou em uma piscina, da mesma maneira como ocorre fora da água.
Fonte:www.pool-life.com.br/corona-virus-e-sua-piscina/
Fonte: veja.abril.com.br